Indústria de ovos da UE se reúne em Berlim

Cerca de 50 principais representantes da indústria europeia de ovos reuniram-se esta semana em Berlim para a assembleia geral da EUWEP, a associação industrial europeia para a produção de ovos e o comércio de ovos e ovoprodutos. Pela primeira vez, o encontro foi sediado e organizado pela Associação Federal dos Ovos Alemães. V. (BDE), que é membro do EUWEP como representante profissional dos produtores de ovos e criadores de galinhas poedeiras alemães. Para o BDE, o diretor administrativo é o Dr. Thomas Janning Membro do Conselho da EUWEP.

A importância da indústria está crescendo: Aumento significativo no consumo de ovos
A importância da indústria dos ovos está a crescer em toda a Europa. Houve um aumento significativo na produção e no consumo de ovos em toda a UE. “Para a maioria das pessoas, o ovo é uma parte indispensável da dieta, sendo um alimento popular e saudável”, afirma Henner Schönecke, presidente da BDE e anfitrião dos delegados dos principais países produtores de ovos da UE. Isto também é evidente na Alemanha, onde o consumo per capita de ovos aumentou para um recorde de 2018 ovos em 235.

A criação em gaiolas ainda domina em toda a UE – e a Alemanha está a discutir a criação em celeiros?
Por mais semelhantes que sejam os desenvolvimentos no que diz respeito ao ovo como produto, ainda existem diferenças significativas na criação de galinhas poedeiras na União Europeia. Anos atrás, os criadores de galinhas poedeiras alemães mudaram para métodos alternativos de criação, que hoje representam cerca de 91% dos locais para galinhas poedeiras. Na Alemanha, a criação de celeiros domina claramente, com 62 por cento dos locais para criação de galinhas, e apenas uns bons 8 por cento das galinhas poedeiras são mantidas em pequenos grupos. Contudo, em toda a UE, cerca de 53% das galinhas poedeiras ainda vivem em gaiolas bem equipadas. “Enquanto os nossos colegas da indústria de outros países da UE ainda discutem intensamente a mudança da agricultura em gaiolas para a criação em celeiros, estamos actualmente a viver uma discussão completamente diferente na Alemanha”, observa o presidente da BDE, Henner Schönecke, não sem preocupação. “A agricultura em celeiros é uma forma de criação moderna e amiga dos animais e, no entanto, é questionada por partes da política alemã como uma suposta 'agricultura industrial'. Isso não deve ser! Somos pioneiros na Europa – isto não deve ser uma desvantagem para nós.”

Preocupação com a competitividade futura da indústria europeia de ovos
No centro das discussões entre os delegados de toda a UE estava a preocupação com a futura competitividade da indústria europeia de ovos. Com base num estudo recente realizado pelo economista agrícola neerlandês Peter van Horne, os delegados concordaram que os elevados padrões da UE em matéria de protecção dos animais, do ambiente e do consumidor, bem como das condições de trabalho, não devem ser prejudicados por importações provenientes de países com padrões significativamente mais baixos. Os delegados concordaram com a conclusão do estudo de van Horne: as tarifas de importação, por exemplo para as importações da Ucrânia, continuam a ser indispensáveis ​​para proteger o mercado interno europeu e os seus elevados padrões na produção de ovos.

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