Microgels "empacotam" nutrientes nos alimentos

Uma inovação da pesquisa industrial conjunta

Os carotenóides do tomate e da cenoura têm um efeito antioxidante vital para os humanos. Muitas outras substâncias bioativas contidas nos alimentos naturais contribuem para a manutenção da saúde, mas também para a aceleração do processo de cicatrização. Se essas substâncias forem adicionadas aos alimentos processados, podem perder o efeito desejado sob certas influências tecnológicas, como pressão ou cisalhamento. Em um projeto financiado pelo Grupo de Pesquisa da Indústria de Alimentos e pelo Grupo de Trabalho das Associações de Pesquisa Industrial (AiF), cientistas da Universidade de Jena encontraram uma forma de facilitar o enriquecimento de alimentos com substâncias bioativas, proteger as substâncias e garantir sua liberação controlada no trato digestivo.

Com a ajuda de material poroso (vidro ou cerâmica), microgéis com diâmetro de partícula inferior a 100 micrômetros são feitos de alginato ou pectina, nos quais podem ser incluídos nutrientes e microrganismos probióticos. Os géis são compostos por polissacarídeos e podem ser adicionados a vários alimentos, como laticínios, frutas e confeitaria, sem prejudicar as propriedades sensoriais. Ao selecionar as matérias-primas para as substâncias formadoras de gel, também é possível regular a degradação dos géis enriquecidos no trato gastrointestinal. Os resultados apresentam às empresas de médio porte da indústria alimentícia tecnologias voltadas para o futuro.

Contato:

Prof. Dr. Gerald Muszolik
Universität Jena
E-mail: Este endereço de e-mail está protegido contra spambots Para exibir JavaScript deve estar ligado!
Tel: 03641 949 710-

Fonte: Jena [Silvia Behr]

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